sábado, 6 de fevereiro de 2010

II ENFOP (Encontro de Formação Política)- Maria Zeferina



“(...)
Militando e sonhando que lutamos.
Lutando e militando porque sonhamos
que o mundo pode ser, enfim, a casa onde moraremos
sonhando, para sempre, que nos amamos”
Mauro Luis Iasi


O II ENFOP ocorrerá entre os dias 11 e 14 de fevereiro, na cidade de Camaçari.
Ao compreendermos que a história que nos contam não é a nossa história, decidimos homenagear Maria Zeferina, ou Negra Zeferina.
Zeferina foi uma dessas mulheres negras pouco conhecidas e não devidamente lembradas. Ela foi uma negra que lutou no ano de 1826, à frente do Quilombo do Urubu, área abrangendo extensas matas, mangues e rios, estendendo-se da região hoje denominada Parque de São Bartolomeu até o Cabula.

O encontro de caráter teórico-prático, organizado pelo ContraCorrente, grupo que atua dentro e fora da universidade, terá três eixos principais de discussão:

1) Educação Popular
2) Como funciona a Sociedade
3) Gênero, raça e classe

O ENFOP-Maria Zeferina contará com a presença de aproximadamente 30 pessoas. E foi pensado de maneira que nos possibilite estudar para que possamos intervir nos nossos espaços de militância de forma qualificada, acumulando assim para a luta da classe trabalhadora.


Revolucionariamente,
ContraCorrente.

Um comentário:

  1. Bom galera, a formação não é apenas teórica, não é apenas pra luta, é uma formação humana também. Com xs outrxs agente aprende a ser mais humano, a de fato lidar com as pessoas, e não com as mercadorias. Por isso cada coisa que agente faz é importante, um olhar, uma palavra, os abraços no fim da reunião. Quando agente entra na luta e se indigna com as injustiças, com as opressões, com a vida miserável que somos obrigados a levar, agente começa a observar os nossos próprios erros, nossos próprios limites, as opressões que agente faz, as injustiças que cometemos, nossos egoímos. Mas juntxs agente vai aprendendo a superar nossos limites, que a picuinha não tem nada a ver com os nossos ideais, que agente precisa aprender a falar, e a aprender a ouvir, que o grupo só existe quando todxs se sentem a vontade e podem participar.

    Enfim companheirada, vamos nos preparar aí pra entender um pouco melhor o mundo, na teoria e na prática, e vamos prontxs também a rejeitar todas as formas de relação capitalistas/machistas/patriarcalistas/racistas e se construir como homens e mulheres novas, com valores humanistas e socialistas!

    Davi

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