segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Israel prende 11 Palestin@s




Palestina Livre para Tod@s, penso, quando vejo que 11 palestin@s foram pres@s, hoje - segunda- 8/01 - em Jerusalém Oriental, numa ação criminosa de Israel.
Em notícia veiculada no Último Segundo, o porta-voz da polícia Shmuel bem Rubi afirma que, @s palestinos foram pres@s sob suspeita de evasão fiscal, dívidas com o município, envolvimento em atividades criminosas e tumultos violentos.
Para mim tal declaração confirma o que já sabia: foram pres@s inocentes. São trabalhador@s, estudantes, desempregad@s, que sentem na pele diaria e intensamente a ganância do capitalismo.
São pessoas que lutam pela libertação do povo palestino, são nossos e nossas irmãs. Estão lutando ao nosso lado! A prova disso estão nas fotos: a população sai em defesa d@s inocentes pres@s.


Assim como o Mopat(Movimento Palestina para Tod@s), exigimos a implementação plena dos direitos inalienáveis do povo palestino: à autodeterminação sem interferência externa; à independência nacional e soberania; e ao retorno a seus lares e propriedades.

Mais um ataque contra nossos e nossas irmãs da Palestina.
A Palestina vive e resiste em TOD@S NÓS!


Parafraseando Predro Munhoz em "Quando matam um Sem Terra":

Quem és tu, torturador,
que tanta dor desatas,
desanima e maltrata
o humilde trabalhador?
Negas a classe, traidor,
do povo tudo se gera,
te esqueces deveras,
debaixo de um capacete.
Dá a ordem o Gabinete,
quando matam um palestino.

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Unidas em um pacto nacional, feministas protestaram em San Lázaro



Por Guadalupe Cruz Jaimes

México DF, 4 de fevereiro 10 (CIMAC).- Aborto sim, aborto não, isso quem decide sou eu! Manifestaram hoje aproximadamente trezentas mulheres provenientes de onze estados da república, reunidas nas mediações da Câmara de Deputados, para exigir das e dos legisladores o respeito a seus direitos sexuais e reprodutivos, assim como, a liberdade de mulheres presas por exercer esta garantia constitucional.
Um dia antes que o país se comemore mais um aniversário da Carta Magna, sem importar a chuva e o vento, centenas de mulheres permaneceram em San Lázaro desde as 11 da manhã, gritando e deixando claro que as mulheres e feministas organizadas no México e no estrangeiro, impedirão que as modificações às leis locais que penalizam o aborto, continuem.
Cabe recordar, que de outubro de 2008 até a data atual, por iniciativa dos partidos Accións Nacional (PAN) e Revolucionario Institucional (PRI), se realizaram reformas nas legislações locais de 17 estados da república, as quais penalizam o aborto. Estas entidades federativas se somam a de Chihuahua, onde desde 1994 o aborto é considerado um crime.
Unidas pela convicção de que as mexicanas, como o resto das mulheres do mundo, possuem o direito humano de optar pela interrupção legal da gravidez (ILE- la interrupción legal del embarazo), exigiram das e dos legisladores que não discutam, nem aprovem a iniciativa de reforma constitucional, proposta do governador veracruzano Fidel Herrera Beltrán, a qual protege a vida desde a concepção.
Advertiram que se aprovasse a iniciativa apresentada a Câmara baixa pelo Congreso de Veracruz, o passado 26 de novembro, se poderia jogar fora a despenalização do aborto no Distrito Federal e se acabariam as possibilidade de permití-lo em outras entidades do país, mencionaram as ativistas pelos direito sexuais e reprodutivos durante o ato.
Nas mediações do recinto legislativo, defensoras dos direitos humanos das mulheres, junto com Martha Lucía Micher, presidenta do Instituto de las Mujeres capitalino e a ex candidata presidencial, Patricia Mercado, foram encarceradas de maneira simbólica a fim de protestar pela reclusão das mulheres presas por abortar.
O anterior porque de acordo com as feministas em Puebla se tem registro de 30 mulheres presas por abortar, enquanto que em Veracruz somam 8 as que por interromperem a gravidez foram acusadas de homicídio qualificado, cinco delas já foram sentenciadas a pegar de 12 à 15 anos de prisão.
Liberdade, Liberdade as presas por abortar! Enunciaram com voz alta as manifestantes provenientes de Querétaro, Chiapas, Jalisco, Hidalgo, Nuevo León, Guanajuato, entre outros estados do país.
Estudantes, trabalhadoras e ativistas permaneceram foram do recinto enquanto uma comissão composta por ativistas e ex-legisladoras entrou na Câmara, para apresentar estas demandas a um grupo de deputadas e deputados dos distintos grupos parlamentares.
Antes que a comissão saísse, chegaram a San Lázaro as mulheres de Oaxaca e Tlaxcala, ao mesmo tempo em que o sol iluminou por uns minutos as mulheres em protesto pela criminalização de seus direitos sexuais e reprodutivos.
Oaxaca está aqui, pelo direito de decidir! Expressaram ao chegar.
Ana María Hernandez, ativista deste estado, manifestou em nome de suas companheiras que “não importam as horas de transporte e o mau tempo, porque viemos reclamar nossos direitos e a libertação das mulheres presas por exercer uma garantia que estabelece o Artigo 4 da Constituição”.
As mulheres de Tlaxcala expressaram seu descontentamento com as reformas às legislações locais e assinalaram seu repúdio a iniciativa de lei do priista Fidel Herrera.
Enquanto esperavam que a comissão saísse da Câmara, com a resposta das e dos legisladores, elas, com muito ânimo, não pararam de pronunciar palavras de ordem: Deputados medíocres, leis assassinas! México medieval, aborto ilegal!
A resposta à exigência das mulheres e feministas, foi dada por Nadia Sierra, de Querétaro, quem celebrou o compromisso das deputadas e deputados, de solicitar o retiro da iniciativa do governador de Veracruz. Realizaram um pacto entre legisladores para pedir a libertação das mulheres presas por abortar, e um pacto para defender os direitos das mulheres.
Ao final deste ato nacional, Georgina Martínez, do grupo Feministas Socialistas, assinalou categórica: “a luta contra as leis que nos agridem, apenas começou, porque é nossa escola continuar escolhendo como, quando e quantas filhas e filhos queremos ter”.
“Empreendemos a marcha e nada vai nos deter”, assegurou seguida de aplausos, gritos e formas de apoio por parte das mulheres e feministas, que com muito ânimo não pararam de protestar, mesmo com o céu cinza, as baixas temperaturas e a chuva constante.
09/GCJ/ LGL


Clique para ler o original em espanhol

Tradução: Paula Cordeiro
Revisão: Davi Gomes Montenegro

sábado, 6 de fevereiro de 2010

II ENFOP (Encontro de Formação Política)- Maria Zeferina



“(...)
Militando e sonhando que lutamos.
Lutando e militando porque sonhamos
que o mundo pode ser, enfim, a casa onde moraremos
sonhando, para sempre, que nos amamos”
Mauro Luis Iasi


O II ENFOP ocorrerá entre os dias 11 e 14 de fevereiro, na cidade de Camaçari.
Ao compreendermos que a história que nos contam não é a nossa história, decidimos homenagear Maria Zeferina, ou Negra Zeferina.
Zeferina foi uma dessas mulheres negras pouco conhecidas e não devidamente lembradas. Ela foi uma negra que lutou no ano de 1826, à frente do Quilombo do Urubu, área abrangendo extensas matas, mangues e rios, estendendo-se da região hoje denominada Parque de São Bartolomeu até o Cabula.

O encontro de caráter teórico-prático, organizado pelo ContraCorrente, grupo que atua dentro e fora da universidade, terá três eixos principais de discussão:

1) Educação Popular
2) Como funciona a Sociedade
3) Gênero, raça e classe

O ENFOP-Maria Zeferina contará com a presença de aproximadamente 30 pessoas. E foi pensado de maneira que nos possibilite estudar para que possamos intervir nos nossos espaços de militância de forma qualificada, acumulando assim para a luta da classe trabalhadora.


Revolucionariamente,
ContraCorrente.